sexta-feira, 17 de julho de 2009

Arte, sinônimo de sabedoria

Ontem estava andando e resolvi perder 30 minutos do meu dia, estava passando em frente ao Marp e entrei. Estava quieto, misterioso, sem uma alma viva sequer. O museu estava expondo as obras sobre a guerra de canudos. Aqueles poucos minutos em que fiquei examinando aquele sangrento passado me fez refletir sobre nossa triste realidade: O abandono do saber! Só a arte é capaz de entrar profundamente em nossa alma e entranhas fazendo uma grande reflexão sobre nossa existência. " Motivações opostas parecem encontrar-se no desconforto do pensador e do crítico mergulhados no exercício contemplativo e filosofante da busca do objeto puro, "descontaminado" das misérias humanas." Comenta o sociólogo José de Souza Martins no trecho em seu livro Sociologia da Fotografia e da Imagem.
É isso que sentimos quando nos deparamos a apreciar uma grande obra como uma peça de teatro ou uma pintura; uma fotografia ou uma escultura. Esse desconforto com o mundo nos faz mostrar o que há de errado. Mas será que estamos apto a ver? Não é ver com olhos, mas com a alma, poder sentir realmente o que elas nos quer dizer, mesmo que não consigamos desvendar seus segredos. Mas que aprendamos com o seu esforço e desejo de estar ali. Arte é a sabedoria infinita, a educação mais preponderante.
Quem não sabe apreciá-la, jamais soube o que é viver! É isso que difere das conversas entre um barzinho e outro.
"Aqui vai um apelo, louco, que talvez, poucos possam atendê-los, mas que vivam a arte e que a arte possam vive-los!"

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