quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Realidade ficcional

Acabo de assistir um capítulo da novela das oito na rede globo. Àquela: “Viver a vida”!
Nunca gostei de comentários de novela, mas confesso que me senti atraída em analisar tal encenação. Longe de mim, ficar expondo que a mocinha tem culpa disso ou daquilo, que vai criar laços com sei lá quem. Eu não sei, mas até que ponto realidade é realidade e ficção é ficção? Alguém pode me dizer quem é par de quem nessa novela? Um namora um, que namora outro, que se envolveu com sicrano, que é namorado de fulano e assim vai. Dizem que a ficção imita a realidade. Já que é assim, me dá nojo da realidade. É repugnante o fato de aleivosia, hipocrisia presente nessa novela. Seria bom se fosse apenas à novela, como a ficção imita a realidade, relacionamento saudável e duradouro é pouco mantido atualmente. Mas o que faz chegar a esse ponto? É a época do descartável! Sentimento sincero e fiel hoje é como acertar na loteria! No que afinal o ser humano está se transformando? O big brother, por exemplo, é um bom exemplo de pessoas que usa a outra instantaneamente para se dar bem. Será que as pessoas já não sabem discernir toda uma praticidade, facilidade, liberdade que o mundo apresenta dos seus sentimentos? Aqui vai uma dica: “Entramos na época do descartável, mas da reciclagem também!”

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Que país é esse?

Ultimamente atos desonestos, nepotismo, corrupção, falsidade e uma serie de coisas, vem tirando o sonho de manter o Brasil, como uma pátria de orgulho democrático e honestidade perante a população. Isso já começou desde quando o país foi colonizado por Portugal. Desde então aprendemos a escravizar, corromper, surripiar, e manter ainda uma cara lavada, forjada! Sinceramente é a única resposta que encontro. Afinal, de onde vem tanto vandalismo e exploração? Nosso país é lindo, pintado no verde e amarelo, principalmente o verde que deputados escondem em meias, cuecas e, sabe lá Deus aonde. Nossa linda bandeira já esta ficando quase toda branca e se deixarmos como está, não durará muito. As estrelas que poderiam nos guiar para um caminho melhor são bem diferentes da real, passam somente a habitar na cabeça de protestantes que lutam pelo seu direito em frente à Câmara de Brasília. Nosso lema é esse: “A ordem está dada, e o progresso de corrupção se estabelece”.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Triste Realidade

Será um fim de um país? A tragédia no Haiti me fez lembrar a peça “Ásperos”, que há dois anos encenei. A peça falava das relações estreitas que o homem enfrentaria com a “falta”. Passamos por um processo desafiador. Imaginar que um ser humano mataria o outro por falta de comida, chegar a beber sua própria urina para se manter vivo e hidratado, além de sentir o caos que a natureza o despojava. Não foi nada simples, além de profundo estudo, passamos a sentir isso de perto. Mas ao final da peça, podíamos respirar tranquilos, afinal nada daquilo estava acontecendo. Era uma encenação para nossa alegria. Vivi e aprendi muito com aquele personagem, mas hoje, aqui sentada olhando para essa imagem de jornal, me vieram lembranças daquela peça, mas isso é real! E estes desastres estão acontecendo constantemente, seja em uma única enchente ou em um terremoto como no Haiti. Nesse país travou-se a “guerra da sobrevivência”. Lojas são saqueadas, pessoas mortas, sem comida, sem água, sem teto. O que os restam, além de ajuda? O desespero que agora não é apenas de ser soterrado está estampado em cada rosto!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Problemas?!

Você já ouviu dizer aquele velho ditado: "Em casa de ferreiro o espeto é de pau"?
Com toda certeza. E a cada momento essa frase frase vai se destacando em minha vida. Fui eleita a conselheira de coração, espiritual. Pois é! E não é a primeira vez que isso acontece e ainda acrescentam: "Devia ser uma psicóloga". Meu Deus será que estou na profissão errada? Mas é claro que não! Tenho discernimento suficiente para enchegar isso. Você já deve ter passado por isso alguma vez na vida. Sabe quando alguma pessoa resolve te pedir um conselho? Ai tenta buscar a fundo, depois de discussões, faz a pessoa refletir e pimba, deu certo! Isso acontece comigo constantemente. Isso é, para as outros funcionam, tenho uma enorme alegria e facilidade para resolver os problemas alheios quando me procuram para uma busca de solução, porém enquanto aos meus... Bem já deve estar imaginando por que resolvi começar meu texto com aquela antiga frase. Para as outras pessoas costumamos ver o problema de uma forma efêmera enquanto que, os nossos são eternamente duradouros.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Dinheiro Público

Li ontem no Blog do vereador Walter Gomes, presidente da CEE da feira do livro que, seu maior compromisso é com o cidadão. Realmente, a principal responsabilidade que um homem público tem para com o seu povo, é a transparência e a ética! Algo em que está em extinção nesse país. Já estamos decepcionados e estarrecidos com os superfaturamentos de obras e eventos que Ribeirão preto vem enfrentando. Primeiramente com a Praça das Bandeiras, agora com a feira do livro. Há quem negue que isso não aconteceu. Se não ocorreu realmente nada de irregular, por que motivos para tanto pânico, conversinhas, jantares, chantagens? O povo não é bobo, eles apenas precisam deixar de agir como "figurantes" em interesses próprios!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Crônica de um Pai

Modestamente entrou na sala e logo se apresentou. Engraçado, como simplesmente passamos a olhar as pessoas e pouco nos interessa o que acontece com elas. Uma boa dose de simpatia tanto destinada de sua parte quanto da minha resolveu permanecer e “bater” um papo mais aprofundado. Radinho era o seu nome. Logo vi que se tratava de uma pessoa totalmente empática e algo o agonizava, estava escrito em seus olhos.
Sua dor era de um pai aflito que se decepcionara com uma das pessoas que mais ama: seu filho. É, filho muda, voa, viaja, mas jamais deixa de habitar o coração de um pai.
Seria muito bom se houvesse reciprocidade. Acho que realmente, Radinho não queria perceber que seu filho se transformara. Mas não era nessa transformação que Radinho sonhava em ver.
“Um pedacinho de mim é este palco”. Era isso que ele gostaria de dizer a seu filho em um dos dias mais importante de sua vida, na entrega do diploma em sua formatura. Disse com tanta convicção que chega a pensar se realmente essa é a forma mais correta de o fazê-lo sentir sua falta, ou melhor, em mostrar que realmente faz falta! Mas não há duvidas nesse mundo e quero amenizar essa angustia de que um pai faz muita falta!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Reflexão de começo de ano

Entramos em uma nova década, ou melhor, um novo ano. Tudo passa, mas ao mesmo tempo é como se nada passasse ou mudasse. “Tudo se renova, mas continua igual”. Pessoas ao primeiro minuto do ano se abraçam e desejam felicidades e realizações de sonhos, mas a volta da rotina nos transporta novamente para nossa antiga dimensão. Deve ser porque realmente as coisas nunca mudam, apenas se transformam. E esta transformação nos ensina a como agir para uma ampla possibilidade de recomeço.
Nesse primeiro parágrafo pode não haver fundamento em sua vida, mas já lhe disse que essa época me traz grandes reflexões. Então peço sua compreensão, ou talvez encontre alguma familiaridade de pensamento. E por falar em pensamento, aí está um dos maiores vilão do homem ou simplesmente amigo da sabedoria. Ele anda me acompanhado e perturbando durante dias, talvez seja porque o pensamento é amigo da dúvida e a dúvida, amiga da transformação. Não entendeu? Não pense! Às vezes é melhor viver sem dúvidas!