segunda-feira, 17 de maio de 2010

Documentário...

O sistema carcerário no Brasil está longe de ser “ideal”. Na verdade essa palavra até é um tanto utópica, principalmente se tratando do sistema carcerário desse país e muitos outros afora. No Documentário “O prisioneiro da grade de ferro”, nos faz refletir que a falta de políticas para seu aprimoramento está cada vez mais arraigada. A forma como foi feito esse documentário é totalmente desprovido de uma brincadeira com uma câmera na mão de um preso que, ao final se tornou um grande espaço para a transparência mostrada dentro da prisão. O Carandiru, o maior presídio da América Latina, já obrigou cerca de 175.000 presos só na casa de detenção Professor Flaminio Fávero. Esse numero só tem crescido constantemente, mostrando que há um déficit muito grande na forma de educação social. O termo inclusão é inexistente para um presidiário. O que vemos atualmente são cadeias super lotadas, tráfico organizado, a falta de valores humanos e dignidade a vida. Em meio a tanto desafio para manter a ordem social, o que fazer com o preso? Será que excluí-lo da sociedade realmente o submete a uma consciência e aprimoramento ético pessoal? Essas e outras questões são poucos discutidas e muito menos estudadas. Uma serie de vidas é colocadas lado a lado em grades para que cumpra determinada reclusão. Passado anos, muitos ainda cometem delitos e voltam para a antiga forma de sobrevivência. Isso mostra que o processo de reeducação imposta pelo Estado não causa grande efeito. Como separar então, um criminoso daquele que não contém a oportunidade social?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Opinar ou não, eis a questão!

Engraçada a aula hoje. Fiz uma reportagem sobre resíduo sólido e meio ambiente, e como todo aspirante de jornalismo gosta de expor sua opinião, tentei trapacear, colocando-a em discurso indireto uma coisa que eu escrevi. Como base em quê? Oras bolas, consultei o cérebro, ou melhor, foi com base no meu pensamento. E a professora ria da minha cara quando eu falava: "Não, professora, essa informação é importante". Em vão. Ela cortou sem dó e até com certo prazer, expressando na entre linhas "você ainda vai ficar esperta e experiente". Engraçado é que jornalista acha que é dono da verdade ou opiniões e, muitas das vezes acha que pode intervir para a transformação do mundo. Pode sim, em algumas vezes! Mas essa realidade é lenta. Temos que ter paciência. Sinto-me atraída muitas vezes por querer de alguma forma expor o que penso. Nas matérias é “errado”. Ainda bem que existem blogs na vida das pessoas! Principalmente estudantes ou jornalistas com pulga atrás da orelha. (sim, é um chavão)
Aqui pode!

domingo, 9 de maio de 2010

Ser Mãe

Não se precisa fazer uma pesquisa quantitativa para saber que são as mães que assumem maiores responsabilidades perante os filhos. Como tudo, existem exceções, porém são raras em relação às obrigações que os pais exercem. Existem aquelas bravas, amorosas, intelectuais, charmosas, trabalhadeira, enfim, não caberiam adjetivos nesta página. Seja qual o estilo, temperamento, ou características, elas sempre serão mães. E mãe significa ser exemplo, perseverança, guia e fortaleça para o filho. Afinal quem é que nos aguenta nos momentos de desabafos e problemas e que, ainda por cima, sofre junto? Quem é que fica ao nosso lado sempre quando tememos qualquer obstáculo? E quem é que dão aquelas famosas advertências: Leva o guarda-chuva que vai chover. Pegue a blusa que vai fazer frio! Não volte muito tarde; Cuidado! Eu não avisei? E não é que ela sempre tem razão? O instinto materno neste caso ganha força. A modernidade, contudo, acaba atrapalhando no grande papel de mãe. Muitas delas trabalham o dia todo e acabam não dividindo o tempo necessário com os filhos, mesmo assim elas fazem um grande esforço, não deixando de atuar em seu mais valioso papel. Afinal ser mãe é padecer no paraíso.