segunda-feira, 17 de maio de 2010

Documentário...

O sistema carcerário no Brasil está longe de ser “ideal”. Na verdade essa palavra até é um tanto utópica, principalmente se tratando do sistema carcerário desse país e muitos outros afora. No Documentário “O prisioneiro da grade de ferro”, nos faz refletir que a falta de políticas para seu aprimoramento está cada vez mais arraigada. A forma como foi feito esse documentário é totalmente desprovido de uma brincadeira com uma câmera na mão de um preso que, ao final se tornou um grande espaço para a transparência mostrada dentro da prisão. O Carandiru, o maior presídio da América Latina, já obrigou cerca de 175.000 presos só na casa de detenção Professor Flaminio Fávero. Esse numero só tem crescido constantemente, mostrando que há um déficit muito grande na forma de educação social. O termo inclusão é inexistente para um presidiário. O que vemos atualmente são cadeias super lotadas, tráfico organizado, a falta de valores humanos e dignidade a vida. Em meio a tanto desafio para manter a ordem social, o que fazer com o preso? Será que excluí-lo da sociedade realmente o submete a uma consciência e aprimoramento ético pessoal? Essas e outras questões são poucos discutidas e muito menos estudadas. Uma serie de vidas é colocadas lado a lado em grades para que cumpra determinada reclusão. Passado anos, muitos ainda cometem delitos e voltam para a antiga forma de sobrevivência. Isso mostra que o processo de reeducação imposta pelo Estado não causa grande efeito. Como separar então, um criminoso daquele que não contém a oportunidade social?

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