Raros são os momentos que paramos para pensar nas mazelas da vida. Acabo de chegar em casa e ainda estou extasiada, completamente sem palavras e cheia de emoções. Não podia deixar de escrever-las. Pois ainda permaneço com algumas perturbações e indignações dentro de mim. Não, não sei lhe dizer o que é! Só consegui chorar, e muito. Eu chorei, chorei como criança. Desculpem-me por ser tão sensível.
Chorei pelas tantas mulheres que morreram e não conseguiram sobreviver com as mais desumanas torturas. Que não conseguiram criar seus filhos. Sendo que muitas foram torturadas em sua própria frente. Chorei pelo fracasso e crueldades dos homens que até hoje matam e morrem em nome de Deus. Poderia ter sido eu, minha mãe ou meu pai. Mas, afinal para quê? Não deveríamos enxergar o sistema como capitalista ou comunista, mas como humanista. Que é o que verdadeiramente deveríamos ser. Mas não somos. Queremos a todo passo mostrar superioridade, trapacear, e julgar nossas ações como as melhores. Isso nada mais é do que exemplo de ditadura.
A apresentação que acabo de assistir é a causa de tudo isso. Da reflexão que não quer calar, do sentimento que ficou. “Mulheres Vermelhas”, dirigido por Gilson Filho, é a crítica a esses miseráveis militares que podem ser anistiados. As dores que as mulheres enfrentaram no pau-de-arara, choque elétrico e afogamentos, jamais serão perdoadas. Estas torturas foram utilizadas para reprimir as manifestações e arrancar informações sobre as atividades de grupos e pessoas ligadas à oposição durante a ditadura militar.
A coragem dessas pessoas em sua maioria jovens, politizados ou em processo de politização, se colocava até a morte, em defesa dos seus ideais. Assim como as vitoriosas mulheres que sobreviveram a tudo isso como Áurea Moretti e Silvinha, que pude ter a sorte de conhecer tamanha fortaleza.
Sentia e estremecia a cada palavra mencionada dos atores durante os relatos vividos por estas mulheres. Me fez lembrar Wladimir Herzog, jornalista morto e torturado durante a ditadura. Por isso escrevo e com prazer. Em sua época teria sido morta apenas por denunciar em uma linha. Hoje preservo isso. E é por causa dessas almas que podemos criticar nosso sistema. Você dá valor a isso?
Chorei pelas tantas mulheres que morreram e não conseguiram sobreviver com as mais desumanas torturas. Que não conseguiram criar seus filhos. Sendo que muitas foram torturadas em sua própria frente. Chorei pelo fracasso e crueldades dos homens que até hoje matam e morrem em nome de Deus. Poderia ter sido eu, minha mãe ou meu pai. Mas, afinal para quê? Não deveríamos enxergar o sistema como capitalista ou comunista, mas como humanista. Que é o que verdadeiramente deveríamos ser. Mas não somos. Queremos a todo passo mostrar superioridade, trapacear, e julgar nossas ações como as melhores. Isso nada mais é do que exemplo de ditadura.
A apresentação que acabo de assistir é a causa de tudo isso. Da reflexão que não quer calar, do sentimento que ficou. “Mulheres Vermelhas”, dirigido por Gilson Filho, é a crítica a esses miseráveis militares que podem ser anistiados. As dores que as mulheres enfrentaram no pau-de-arara, choque elétrico e afogamentos, jamais serão perdoadas. Estas torturas foram utilizadas para reprimir as manifestações e arrancar informações sobre as atividades de grupos e pessoas ligadas à oposição durante a ditadura militar.
A coragem dessas pessoas em sua maioria jovens, politizados ou em processo de politização, se colocava até a morte, em defesa dos seus ideais. Assim como as vitoriosas mulheres que sobreviveram a tudo isso como Áurea Moretti e Silvinha, que pude ter a sorte de conhecer tamanha fortaleza.
Sentia e estremecia a cada palavra mencionada dos atores durante os relatos vividos por estas mulheres. Me fez lembrar Wladimir Herzog, jornalista morto e torturado durante a ditadura. Por isso escrevo e com prazer. Em sua época teria sido morta apenas por denunciar em uma linha. Hoje preservo isso. E é por causa dessas almas que podemos criticar nosso sistema. Você dá valor a isso?
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