terça-feira, 8 de junho de 2010

“A qualidade dos programas da TV brasileira”

Os programas de televisão trazem grandes impactos sociais, cotidianos, além de informações e entretenimento. A televisão brasileira tem ganhado expansão ao longo do tempo, desde 1950 com a TV Tupi em São Paulo, uma das pioneiras. Desde então a televisão passou a fazer parte de todos os lares brasileiros e, isso só tem crescido constantemente. Ocorrem várias criticas sobre a qualidade de seus programas, principalmente nos dias atuais, onde a disputa das emissoras é mais acirrada.

A programação televisiva tem grande responsabilidade social sobre o conteúdo que é exposto, chegando até a induzir o público, comprometendo o comportamento das pessoas. Preocupados com o conteúdo da televisão, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, em parceria com sociedade civil, criou a campanha “Quem financia baixaria é contra a cidadania”. Essa campanha propõe a todos os cidadãos, uma melhor qualidade de programação na televisão. Apoiada pela própria população, que deverá denunciar através do site: www.eticanatv.org.br. O objetivo da campanha é um maior comprometimento da televisão com a ética, direito a cultura, educação, dignidade e respeito.

Programas com baixa qualidade trazem por conseqüência a falta de desenvolvimento humano, lembrando que muitos do que tem acesso a televisão, não tem um conceito formado em relação ao que está explicito, muitas vezes chegando a acreditar em conteúdos impróprios de credibilidade. Destinado a aumentar sua audiência, os programas ficaram mais apelativos. Entre os mais denunciados pela a campanha, foram os programas: “Pegadinhas Picantes”, em primeiro lugar, exibido no SBT, pelo motivo de banalização da nudez, da sexualidade e por mostrar a mulher como objeto sexual, elevando seu nível de erotismo ao invés de humorístico. A sexualidade deve sim ser exposta, mas de uma forma educativa e discutida com maturidade. Com base nos mesmos requisitos, o programa Pânico na TV, da rede TV, foi o segundo mais denunciado por incentivar violência através de brincadeiras violentas e perigosas. Ultimamente o Pânico na TV estava sendo censurado pelo Ministério da Justiça por causa de seu horário de exibição.

Essa praxe de ligarmos a televisão e presenciarmos ao apelo excessivo e sensacionalismo em vários programas da Televisão Brasileira, assim como os programas da “Márcia” e “Ratinho” é constante. Faltam boas programações públicas, incentivo a educação, qualidade e diversidade. Já a série humorística da TV Globo, “A grande Família” tem ganhado pontuações e um público fiel, isso mostra que o telespectador não gosta apenas de baixaria. Esse seria um bom atalho para os anunciantes e produtores começarem a por em prática os princípios constitucionais e a legislação em vigor que protegem os direitos humanos e a cidadania, atualmente desrespeitados.

A televisão como uma ferramenta usada para o bom desenvolvimento social, certamente nos leva a evolução e progresso, mas também causa todo um retardamento, quando usada de forma contrária. Poderosa e persuasiva, um dos meios de comunicação de massa, ela tem grande importância no dia a dia da família e do cidadão, e necessariamente esses precisam de um conteúdo com mais qualidade!







Nenhum comentário:

Postar um comentário